Incoesp cobra explicações da Secretaria do Meio Ambiente sobre publicação de resoluções que põe a atividade oleira em dúvida na região Oeste do Estado

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SÃO PAULO – A publicação das resoluções nº. 116 e 118, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que determina a área de preservação dos parques Rio Aguapeí e Rio do Peixe, preocupou a diretoria da Incoesp (Cooperativa das Industrias Cerâmicas do Oeste Paulista), em razão da existência de várias mineradoras de argila no perímetro demarcado pela resolução como de preservação desses dois parques, levando a diretoria da cooperativa a se encontrar com o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, na Assembléia Legislativa, em São Paulo, na quarta-feira, 26, da semana passada.

Na reunião, além do secretário Bruno Covas estavam o deputado estadual Mauro Bragato e a comitiva da Incoesp formada pelos diretores Milton Salzedas, Miguel Corral e Adriano Oliveira, que pediram explicações ao secretário sobre o impacto dessas resoluções sobre a atividade oleira na região Oeste do estado de São Paulo. Técnicos da Geosak e MGA também participaram da conversa com Covas.

Segundo Salzedas, a explicação dada pelo secretário é que as resoluções publicadas estão para serem discutidas, tendo o deputado Bragato solicitado uma audiência com o setor oleiro-cerâmico participar das discussões em torno dessas resoluções.

De acordo com a Incoesp esta audiência pública entre representantes do setor com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente deverá acontecer na capital paulista, já que as empresas de consultorias técnicas dessas mineradoras estão sediadas em São Paulo e na região de Campinas.