Na Reunião Mensal com os Cooperados do dia 16 de Abril, entrou em debate o assunto sobre a necessidade de reajuste no preço dos produtos cerâmicos, em vista da situação atual, onde as indústrias cerâmicas não conseguem mais encontrar alternativa para reduzir os custos de produção. Muitos já começaram a demitir funcionários, e estão entrando em situação de inadimplência.
Diante dos exorbitantes aumentos no valor da conta de Energia Elétrica, que no período de um ano, subiu praticamente 100%, inviabilizando o uso de tecnologia para secagem, queima e resfriamento de fornos, obrigando a indústria a voltar no tempo e empregar formas consideradas por décadas como ultrapassadas;
Foi mencionado também o aumento do combustível, que subiu duas vezes nos últimos 6 meses, e que deixou o preço do óleo diesel bem próximo do preço da gasolina, inviabilizando o transporte em muitos setores produtivos;
Foi citado ainda, o “Tarifaço” do governo este ano, onerando ainda mais o custo da produção com impostos a serem recolhidos, ampliando também a responsabilidade das empresas com os funcionários;
Também citado, a disparada do dólar, que causou aumento em grande parte dos produtos industrializados (peças, pneus, equipamentos, máquinas);
Não bastasse tantos problemas enfrentados pelo setor nos últimos tempos, como: barreira fiscal, balança rodoviária, a utilização de blocos de cimento nos programas habitacionais do governo em detrimento dos blocos cerâmicos, o país passa por uma “RECESSÃO” sem precedentes na economia das últimas décadas.
É momento de refletir, conscientizar e principalmente é momento de união da classe.
É uma questão de sobrevivência para o setor!