O movimento dos caminhoneiros realizado ontem, 2, nas quatro entradas da rotatória de Tupi Paulista durou menos do que se esperava. A categoria que iniciou o protesto por volta de 7 horas, portando faixas mostrando as reivindicações ao Governo Federal ficou parada no local por três horas e meia.
A manifestação terminou por volta das 10h30, em razão de discussão entre os próprios caminhoneiros.
Policiais militares rodoviários e militares acompanharam o movimento a distância e sempre atentos aos participantes para evitar confusão e acidentes no local.
Moisés Veronezi, 68 anos, morador de Água Boa, MT, que ficou parado na rotatória oriundo do Rio Grande do Sul, disse à reportagem que estava retornando para a casa dele, cuja viagem duraria três dias, mas completou 13 dias por causa do movimento dos caminhoneiros. Ele explicou que essa parada em Tupi Paulista foi a 11ª barreira que enfrentou em apoio a manifestação.
Moisés ressaltou que vale a pena participar do movimento, porque as reivindicações feitas ao Governo para o setor do transporte são importantes para todos visto que está difícil trabalhar na atual situação. “Todos devem participar e acredito que alguma decisão positiva deva ser tomada na reunião em Brasília”, comentou o caminhoneiro.
Milton Salzedas, do setor ceramista de Panorama, diretor da Cooperativa da Indústria Cerâmica do Oeste Paulista (Incoesp), que participou do movimento, informou que nas quatro entradas da rotatória estavam parados cerca de 160 caminhões. Ele considerou o movimento e afirmou que o recado da categoria foi dado.
fonte: Jornal Regional 03/03/2015 – http://www.portalregional.net.br/noticias/?id=61406
